Quando li Peter Drucker, isso lá pelo início de 2020, eu não imaginava que estava ali um dos livros e investigações que me influenciariam a optar por levar não só comunicação, mas também a gestão de pessoas para ser a pauta do TCC no fim daquele mesmo ano.
O Melhor de Peter Drucker | O Homem
Foi curioso e até engraçado, pois quando falei com a professora responsável pela orientação no pré-projeto, ela me disse que eu tinha em mãos um filho de 3 pais, afinal eu tinha ultrapassado os limites da comunicação para debater e propor estratégias que envolviam também a administração do negócio e a gestão de pessoas.
Porém, pensando hoje, não poderia ser diferente, afinal, o que é a comunicação integrada se não a comunicação trabalhando em parceria, aliada às equipes de todas as áreas do negócio para que a mensagem a ser comunicada aos seus diferentes públicos de interesse estejam alinhadas com as necessidades que esse negócio possui. É isso que permitirá uma comunicação mais objetiva, mais transparente e consistente, diante daquilo que a organização se propõe, observando sua visão, sua missão e valores.
O que ocorre é que eu estava agindo com base nos aprendizados e influências daquilo que eu tive de experiência, afinal trabalhar ao lado de diretores de empresas é entender que eles agem pensando no negócio como um todo, não apenas observando uma área ou outra. By default, como dizem na tecnologia, é uma atuação considerando os reflexos de cada atitude no macro e dali ir afunilando e conduzindo para atender também as especificidades e demandas no micro.
Certamente não dá para ser 100% em tudo, mas a experiência deles me agregou essa compreensão em nossa convivência, e não à toa a minha escolha por uma especialização que se propõe justamente a contribuir para a capacitação de profissionais que sejam capazes de atuar na gestão da comunicação integrada. Porque afinal os limites entre o que é comunicação, o que é gestão e administração já não são mais os mesmos.
A realidade é que as fronteiras de nada mais são como eram há 10, 20, 30 anos atrás. Tudo o que vivenciamos hoje são pontos de intersecções, e mesmo quando Peter Drucker escrevia lá nos anos 80, já era como alguém que entendia isso e antecipava cenários que aos nossos olhos podem parecer novos, mas que já estavam se descortinando há tempos.
E voltando às intersecções, as minhas estão principalmente na comunicação, no cinema e na tecnologia.
Por onde estão as suas?