E o Burnout?

E o Burnout?

Entre a ideia para o tema do meu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) em novembro de 2020 e a confirmação da sua aprovação em dezembro de 2021 muitas coisas aconteceram, ele ganhou outras nuances, mas nada que mudasse a sua premissa, qual seja, oferecer uma jornada estruturada para colaboradores, com o suporte necessário para todas as suas fases na relação com o empregador.

Onde está a sua atenção?

E o burnout? Naquela ocasião, e mesmo depois enquanto pesquisava e o escrevia, não cheguei a abordar especificamente o Burnout, embora sempre deixando claro que essa proposta iria refletir também para se ter um ambiente de trabalho mais sadio para os colaboradores.

Se essa não era uma preocupação na sua empresa, das duas uma. Ou você já está cuidando para assegurar a saúde física e mental deles, oferecendo benefícios que os auxiliem e amparem. E ainda assim, saiba que surgirão outras necessidades, e portanto é preciso estar acompanhando de perto.

Ou você está perdendo essas pessoas. Seja pela saída delas, seja pelo comprometimento de sua saúde e consequentemente de seus resultados para o negócio.

E porque eu estou tocando justamente nesse ponto? Bem, porque oficialmente a partir do dia 1º de janeiro de 2022, Burnout passou a ser considerada uma doença ocupacional de acordo a sua nova classificação na OMS (Organização Mundial de Saúde), portanto, sim, o ambiente de trabalho está diretamente ligado ao que o colaborador desenvolve, com a sua saúde ou o comprometimento dela, não apenas em seu aspecto físico, como psicológico também, e com a alteração passará a ser responsabilizado por isso.

Burnout vira doença do trabalho em 2022. O que muda agora?

Proporcionar um ambiente de qualidade no trabalho começa por promover uma melhor comunicação, usar os meios e plataformas adequados para tal, respeitando horários e ausências acordados. Obviamente que existem exceções, imprevistos, mas o que temos vivenciado é a era da urgência e do instantâneo, colocando de lado parte do processo e o tempo necessários para que atividades sejam desenvolvidas.

Ir contra isso é contribuir para o adoecimento das pessoas que fazem o mercado de trabalho. E sem elas, quem irá sustentar as organizações?

flor-amarela

Respostas de 2

  1. Só quem já sofreu um burnout sabe a importância sabe da importância dela ter sido considerado uma doença. Espero que as empresas brasileiras passem a levar isso a sério 🙁

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